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FAÇA SEU ATELIÊ BIOGRÁFICO

Ao dar forma para a vulnerabilidade da vida, as práticas de bordar o tempo contemplam diversas maneiras de estar presente em ação: fiando e desfiando, compondo e escrevendo, fazendo e desfazendo, riscando e arriscando, colando e descolando, cores, linhas, pontos e nós.

No bordado tempo criamos um território propício para que as memórias, imagens, sons, cheiros e lembranças táteis sejam desveladas. Sentidos disparados, em uma nova maneira de observar e, por conseguinte, existir (presente, passado e futuro).

Metodologia-Convite:​

  1. Mapeie sua Pressa: registre à sua maneira às urgências, as aflições e os ritmos que regem seu tempo de arte-educador. 

  2. Olhar com atenção para seus arquivos pessoais, sejam eles documentos, fotos, cartas, objetos, entre outros.  

  3. Organizá-los em grupos ou qualquer outra forma de distribuição que lhe dê clareza sobre o porquê da guarda dos mesmos, suas intenções e lembranças. Fazer perguntas sobre de onde veio, quem pertence, e outras que julgar necessárias.  

  4. Escolher materiais e suportes do seu cotidiano que lhe estimule para a investigação manual, na busca por expressão, de revelar o que está oculto ou não muito evidente nos documentos.

  5. Produzir ações livres e espontâneas sobre seus arquivos com o uso dos materiais/suportes escolhidos, sem a preocupação de uma produção dentro de padrões estéticos. A única regra é estar presente, consciente, entregue para as repetições, as manualidades, os riscos e todas as induções que seu corpo memorial provocar. Revela-se aí o desejo. Nesse momento, se solte, ouse, não pense em questões como “será que devo? Para onde isso irá levar?”. Ao bordar o tempo essas respostas irão se apresentar a partir da própria experiência. 

  6. Provocar no seu corpo, em suas memórias, em suas reflexões, todos os tipos de sentidos a partir do arquivo. Pergunte sempre, ao acabar tente mais, recorde que a clareza do sentido só será possível ao final da trajetória do bordar o tempo, na caminhada não queira certezas. E quiçá, ao final, ainda não virá. Por isso, permita-se.  

  7. Registrar por anotações, vídeos e/ou imagens suas reflexões produzidas nos momentos das práticas, e também após, a conclusão das atividades.  
     

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